um soneto
Hoje eu quero compor um soneto. Mas não quero quadras. Não quero tercetos. Quero apenas a poesia decomposta em prosa. Mas mesmo assim irei chamar de soneto. Porque o soneto é meu, de ninguém mais. É encontro as escuras, sem espaço à rasuras. É noite fresca, são beijos que se perdem no final. É o véu que cai. O meu véu que cai. E mostra. Despudoradamente me mostra.
"Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!"Que coincidência esse texto teu. Estou relendo Dom Casmurro e este foi o último capítulo que li "Um Soneto".
ResponderExcluir'Perde-se a vida, ganha-se a batalha!".